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Parabéns

Ivo Cardoso, vencedor da Bolsa Master em Fotografia Artística no IPCI – Porto

Sobre o autor

O meu percurso na Fotografia iniciou-se com um enfoque no registo fotográfico de concertos e outros eventos culturais. Concluí o Curso de Fotografia Profissional no Instituto Português da Fotografia e realizei um estágio no estúdio de fotografia Waat Studio, no Porto, no qual assisti os fotógrafos nas sessões fotográficas e na pós-produção. De momento trabalho como fotógrafo freelancer e colaboro com o Aly Studio, sediado em Inglaterra, como assistente em pós-produção. Paralelamente, vou desenvolvendo projectos mais conceptuais e artísticos que me permitam aprofundar a liberdade experimental e criativa.

Sinopse

DÚBIO

É incerta a existência de outras formas de vida inteligente no Universo para além de nós humanos. Abundam histórias e relatos de seres que visitam o planeta Terra vindos de outras galáxias, avistamentos de naves espaciais e histórias do passado que perduram enraizadas nas memórias de quem teve um contacto ou avistamento mais próximo.

A pesquisa e trabalho de campo tornaram-se elementos de solidificação do tema. Inspirado pela colectânea OVNI e Extraterrestres na História, o Jornal do Incrível e outros filmes, séries e livros construiu-se uma narrativa que lembra um episódio de Twilight Zone ou um filme de ficção científica, onde o irreal se mistura com a realidade.

Fotograficamente não existem regras nem limites, a história é uma espécie de máquina do tempo com fotografias de arquivo pessoal, imagens de longa exposição e retratos difusos.

A narrativa abraça a ideia do “erro” fotográfico e é descomprometida de alguma coerência plástica da própria imagem, tornando-se uma viagem ambígua criada pelo próprio tema.

O projeto DÚBIO é tudo isto: excitação duvidosa de uma substância especulativa; relato que desafia os limites do conhecimento racional; imagética que retira o homem do centro do Universo.

Bruno Fonseca, vencedor da Bolsa Master em Fotografia Artística no IPCI – Lisboa

Sobre o autor

Bruno Fonseca é um fotógrafo português nascido em 1972.

Seguindo a sua grande paixão, fez o curso profissional de fotografia no Instituto Português de Fotografia (IPF) entre 2005 e 2007, tendo de imediato começado a trabalhar como freelancer.

Viajante apaixonado, as suas fotos capturam o novo, a surpresa erespondem aos sentidos: Olhar, pela primeira vez, sentir, pelaprimeira vez, apaixonar-se pela primeira vez. O seu trabalho na fotografia documental, tem incidido sobretudo nos aspectos sociais e culturais de comunidades em Portugal e Angola.

Esteve presente em exposições colectivas e individuais em Angola, Austrália Eslováquia, Estados Unidos América, Portugal e Rússia e o seu trabalho vem sendo publicado regularmente nos principais jornais/revistas portugueses/ angolanos e em vários meios de comunicação internacionais.

Participou numa Residência Artística da Fundação Bienal de Cerveira, tendo desenvolvido um trabalho documental de memória sobre o Salto: Fenómeno de emigração clandestina para França na década de 70, tendo sido seleccionado para estar presente na XVIII Bienal de Cerveira de 2015. Venceu o Prémio Noroeste Peninsular 2018, inserido no Estação Imagem 2018, com este mesmo trabalho.

Em 2018, a sua série “Angola General Elections” arrecadou uma medalha de ouro na categoria Editorial/Política, no Moscow International Photo Awards, e um 3o lugar na mesma categoria no International Photo Awards, onde foi agraciado ainda com três menções honrosas com as séries “Diamond Miners”, “Kasai refugees” e “The Leap”.

Sinopse

“Dar o salto” ou “ir de assalto”, são termos normalmente utilizados para denominar o fenómeno de emigração clandestina para França, que ocorreu sobretudo durante a década de 60.

As populações fronteiriças foram as grandes protagonistas deste fenómeno migratório, efetuado “assalto”, como caminho de fuga à opressão.

Um esquema de engajadores, passadores e candidatos a “dar o Salto” foi-se desenvolvendo no secretismo e nas sombras da noite. As notícias vindas das primeiras levas desta emigração, aguçaram o apetite dos

mais aventureiros e desafortunados, que pouco teriam a perder. O risco do serviço militar ser feito na guerra ultramarina também pesou na hora de entrar na clandestinidade, pois já circulavam notícias de movimentos nacionalistas que reclamavam a independência dos seus territórios.

Este trabalho propôs-se resgatar uma memória visual das comunidades associadas a este fenómeno no rio Minho, através de testemunhos de pessoas que fizeram parte dessa História, de locais específicos utilizados para passar a fronteira, e de códigos entre as autoridades, engajadores, passadores e candidatos ao Salto (vulgo carneiros).

Este trabalho foi realizado em 2014, durante uma residência artística da Fundação Bienal de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira, tendo sido executado com uma câmera de médio formato Mamyia 6×6 e com película analógica Ilford de 3200 ISO.

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#IPCI #StagedPhotography #Fotografia

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