No Instituto de Produção Cultural e Imagem estamos a celebrar! 6 anos de atividade não se atingem senão com muito esforço e paixão. Nestes 6 anos, mais de 1000 pessoas formaram-se nos diferentes cursos de Fotografia, Audiovisual, Cinema e Produção Cultural.

6 anos deram para consolidar este projeto, que não é só conhecido pelo melhor que sabemos fazer: formar fotógrafos e fotógrafas, artistas, videógrafos/as e cineastas, agentes da produção e gestão cultural. Mas também por sermos produtores de eventos culturais, de exposições, por apoiarmos e coproduzirmos muitos dos festivais da imagem mais conhecidos do panorama nacional e internacional.

6 anos findos, é tempo de repensar o que temos feito de bom, mas também de fazer autoanálise para emendar erros e impulsar novos caminhos. Como já tínhamos anunciado no final do ano passado, no IPCI começa uma nova etapa que vai trazer muitas novidades. Algumas já foram desveladas, como o OLHA! e outras serão anunciadas neste primeiro trimestre de 2023, como a renovação e ampliação da nossa oferta educativa (alguma coisa já começa a aparecer no nosso site, vai lá cuscar!).

Foi num dia 7 de janeiro, também, mas de 2017, que o IPCI abriu as portas (e os braços!) para receber toda a comunidade da fotografia, da cultura, do cinema e do audiovisual e a sociedade em geral. Foi aquela uma inauguração de casa mais do que cheia, pois as pessoas ocupavam todas as salas de aulas, o estúdio, parte da Rua da Alegria e até as casas de banho e o armazém! Dizem as más-línguas que aquela festa correu até de madrugada… nada mais longe da realidade, somos pessoas muito madrugadoras!

Também num dia 7 de janeiro, mas de 2021, o IPCI ampliava as suas salas de aulas num novo polo. Não queríamos mudar nada, só aproximar a nossa oferta educativa e a nossa metodologia ao Sul. O Instituto de Produção Cultural e Imagem abre em Lisboa, mas desta vez com menos pompa e barulho. Corriam tempos víricos e nem balões dependurados, nem papelinhos coloridos… nem bolo amarelo nos deixaram ter.

Aquela inauguração nortenha foi o prognóstico do que viria a acontecer, e demonstrou-nos que um projeto como o IPCI fazia sentido e era necessário. E sempre foi isso o que nos moveu a trabalhar com o empenho e a dedicação que nos caracterizam, sabendo que o vazio que havia antes na nossa área, é agora coberto por nós. 

É com o intuito de o continuar a preencher que trabalhamos todos os dias com afinco, de modo a apresentarmos uma agenda preenchida de eventos e novos cursos, alguns pioneiros no nosso âmbito geográfico, e que certamente nos trarão novos reptos.

(Fotografia de destaque do artigo de Pedro Nunes, da série «Arriba»).