O evento fotográfico mais esperado do ano volta a selecionar trabalhos de artistas formadas no IPCI. Joana Dionísio, Patricia Pettitt, Polly Hummel, Francesca Faulin, Elisa Freitas e Inês Ventura mostrarão os seus projetos no segundo festival de fotografia mais antigo do mundo, o bracarense Encontros da Imagem.
Com início a 20 de setembro, sob o tema “Colonialismo” e com a direção artística de Elina Heikka, o festival traz na sua 34ª edição algumas novidades. Este é um ano de transição, não só pela mudança na direção da Associação homónima que o organiza, mas também pela adoção de um modelo de festival com direção artística rotativa, realizada através de convite a pessoas externas à organização.
Como é habitual, além da programação oficial do festival, poderemos ver as exposições dos trabalhos selecionados por júris internacionais nas diversas open calls que o Encontros da Imagem lança anualmente. Assim, em setembro, teremos a oportunidade de ver as exposições individuais de Joana Dionísio e Patricia Pettitt, duas das cinco selecionadas entre mais de 400 projetos apresentados ao Discovery Awards. Nessa mesma convocatória, o trabalho de Polly Hummel foi selecionado para a short list, que integrará uma projeção incluída na extensa programação do festival.
Dionísio e Pettitt, atualmente formadoras no IPCI, foram alunas do Master de Fotografia Artística, desenvolvendo trabalhos que já tiveram itinerância internacional. Em setembro poderemos ver a sua nova obra, a exposição “Tudo é incómodo quando a terra treme” de Joana Dionísio estará no GNRation e, coincidentemente, versa sobre a relação com as antigas colónias através das memórias familiares. Enquanto isso, “O gosto doce e solitário do orvalho” de Patricia Pettit, uma exposição com uma linguagem de Staged Photography que narra a história de uma mulher em luta pela superação pessoal, poderá ser vista no Museu D. Diogo de Sousa.
O trabalho de Polly Hummel, uma investigação sobre as teorias da conspiração a partir de um entorno próximo e familiar, fará parte das já tradicionais projeções que começarão no fim de semana inaugural e estarão disponíveis até o encerramento do festival, a 3 de novembro.
Por outro lado, Elisa Freitas e Inês Ventura, também antigas alunas do Master em Fotografia Artística, foram selecionadas na convocatória Emergentes, que permite aos artistas selecionados mostrar os seus projetos em Braga a um seleto grupo de júris internacionais. Este ano, o formato será diferente, marcando uma mudança em relação às edições anteriores: ao invés de uma leitura de portfólios vis-à-vis, haverá uma apresentação aberta ao público. O júri internacional escolherá os melhores projetos, que serão expostos na edição de 2025.
Ainda, a também antiga aluna do Master em Fotografia Artística, Francesca Faulin, que foi selecionada nos Emergentes 2023, será uma das artistas da exposição coletiva “Não estar nem aí” que poderá ver-se na Bibloteca Lúcio Craveiro.
Não deixes de marcar na agenda os eventos do fim de semana de abertura, de 20 a 22 de setembro, e todas as outras atividades ao longo do mês de outubro. Para mais detalhes e para conferir o programa completo, visita o site oficial em encontrosdaimagem.com.