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Casa das sete senhoras | 2 DE MARÇO | 21h30 | Entrada livre

“Para este fotógrafo, a paisagem não é algo que o próprio consiga descrever, representar ou contemplar, mas um lugar habitado pela tensão, onde os elementos visíveis evocam apenas a presença material, mas também as ausências, espíritos e magia.” – Nuno Crespo

 

Na região portuguesa da Beira Alta, onde Tito Mouraz nasceu e foi criado, existe uma casa que, diz-se, está assombrada pelos fantasmas de sete mulheres, todas irmãs solteiras. Uma delas era bruxa. Em noites de lua cheia, as mulheres, com vestes brancas, voariam da sua varanda sobre os ramos folhosos do castanheiro do outro lado da estrada. Daí, seduziam os homens que aí passavam.

Mouraz explora o mito deste lugar através de imagens cruas e temperamentais a preto e branco, que capturam o sentido da noite, os fumos, a lua, o som das árvores. É um ambiente com profundas ressonâncias do passado dentro do qual as pessoas retratadas parecem enraizadas, como árvores, à terra em que vivem. Educado na Beira Alta, Mouraz, na sua infância e no seu retorno persistente, procura explorar as impercetíveis mudanças do tempo no envelhecimento e transformação graduais da paisagem.

Tito Mouraz, 1977, Portugal – Autor

Finalizou o curso de Artes Visuais e Fotografia na Escola Superior Artística do Porto em 2010, sendo esta a cidade onde vive e trabalha actualmente. Expõe regularmente desde 2009 em Portugal e no estrangeiro, sendo de destacar as exposições no Módulo Centro Difusor de Arte, Lisboa (Portugal); Format Festival International de Fotografia, Derby (UK); Blanca Berlin Galeria, Madrid (Espanha); Museu da Imagem, Braga (Portugal); Fotofestiwal Lodz (Polónia); Festival Circulation(s), Paris (França); Carpe Diem Arte e Pesquisa (Lisboa); Galeria Voies Off, Arles (França) e Encontros da Imagem, Braga (Portugal).

Em 2013 foi vencedor do prémio Prémio Internacional de Fotografia Emergentes DST e da Leitura de Portfólios Carpe Diem Arte e Pesquisa.

Em Portugal é representado pelo Módulo – Centro Difusor de Arte, Lisboa e em França pela galeria Voies Off, Arles.

Presente em algumas colecções particulares, fazendo também parte da coleção do BES Art.

Sérgio Couto 1983, Portugal – Designer

Licenciado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em Design de Comunicação, o seu trabalho abrange várias áreas como o design gráfico, editorial, multimédia, programação web, vídeo. Em 2010 funda o estúdio de Design “Bolos Quentes” a partir do qual desenvolveu um forte portfólio nas áreas do design de comunicação e direção artística. Na sua lista de clientes destacam-se, Fundação de Serralves, Guimarães 2012, C.M. Porto, Grupo Amorim, Lovers and Lollypops, Red Bull Cultural Events, MAAT- Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia entre outros. Atualmente dedica-se ao desenvolvimento de projetos culturais e artísticos, desenvolvendo estratégias de identidade e comunicação.

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🕞6 meses depois o que pensavam sobre fotografia, mudou radicalmente. O que mais me orgulha desta minha primeira turma como Diretor Pedagógico do IPCI é acompanhar essa evolução exponencial 🤩

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