Mãos Cortadas
Em Setembro de 2015, o realizador esteve em Budapeste, na estação de Keleti, onde chegam a maior parte dos refugiados. Durante esse tempo conversou com vários sírios, desde médicos, a engenheiros, operários, estudantes. Mohamed, um jovem engenheiro sírio começou por explicar os cortes nas mãos: «São por termos de segurar o arame farpado para passarmos».
Realização: Ricardo Leite
Montagem: Ricarde Leite, Pedro Neves
Pós-produção: Red Desert
Produção: Red Desert
FESTIVAIS
Festival Internacional de Martil (Morocco) 2016
PRÉMIOS
Prize of the Juri in Festival Internacional de Martil (Morocco) 2016
Ricardo Leite nasceu em 1978 em Santa Bárbara d’Oeste, estado de São Paulo, no Brasil.
Estudou cine-vídeo e teatro na Escola Superior Artística do Porto entre 1998 e 2002.
Organizou e participou desde 1999 em variadas Mostras e Exposições dentro da área do Cinema, tendo participado em eventos na Europa, Marrocos, Brasil e Cabo-Verde. Colaborou e trabalhou com instituições como o Cineclube do Porto, Cineclube Amazonas Douro e a Associação de Iniciativas Culturais e Artísticas, no Porto, (AICART).
Foi um dos sócios fundadores do projecto Átomo47, o único laboratório de cinema independente do país, inaugurado em 2007.
Tendo trabalhado maioritariamente no género experimental e em película, voltou ao género documental com o longa-metragem em vídeo “Mazagão, a água que volta”, subsidiado pelo ICA e RTP. É também director de fotografia em projectos filmados em película (maioritariamente 16mm).
Presentemente trabalha no seu laboratório de cinema independente de estrutura associativa – Átomo47 que colabora com a Casa da Imagem em V.N. de Gaia. A Átomo47 faz parte de uma lista internacional de 30 laboratórios independentes ( www.filmlabs.org ) .
É monitor de estágio de alunos de Escolas de Artes, como a “Ecole Superieure des Beaux Artes Angers Le Mans” em Tours França (em projecto Erasmus) ou a Escola Superior Artística do Porto. Presentemente é doutorando no curso de Educação Artística da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Em 2016 realizou uma residência no mais conceituada instituição dedicada ao cinema experimental, no LIFT, em Toronto no Canadá, onde realizou um curto filme e deu uma oficina dedicada aos processos alternativos em película cinematográfica