No próximo dia 26 de Janeiro terá lugar uma projecção da curta metragem “Penúmbria”, do realizador Eduardo Brito. Segue-se uma pequena conversa com o realizador sobre o seu trabalho e futuros projectos.
A sessão será às 21:30, nas instalações do IPCI, na Rua da Alegria 942!
Entrada gratuita.
“Penúmbria foi fundada há duzentos anos num extremo de difícil acesso. De solos áridos, mares revoltados e clima violento, ficou a dever o seu nome à sombra e à nebulosidade quase permanentes. Até que um dia, os seus habitantes decidiram entregá-la ao tempo. Esta é a história de um lugar inabitável.
Escrito e realizado por Eduardo Brito. Voz Ricardo Vaz Trindade. Fotografia: Jorge Quintela. Som: Pedro Marinho. Misturas: Pedro Ribeiro. Música: Joana Gama e Luís Fernandes. Produzido por Rodrigo Areias | Bando à Parte. 9′ HD 1080P.”
Mikeldi de Ouro – 58º Zinebi, Bilbau – Melhor Ficção.
Melhor Filme Português – Arquiteturas Film Festival Lisboa 2016.
Seleccionada para o 24 Curtas de Vila do Conde, Competição Nacional.Nota biográfica:
Eduardo Brito trabalha em museologia, fotografia e cinema. Tem o mestrado em Estudos Artísticos, Museológicos e Curadoriais pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, com a tese Claro Obscuro – Em Torno das Representações do Museu no Cinema. Foi coordenador do Reimaginar Guimarães, projecto de arquivo, curadoria e edição de espólios fotográficos desenvolvido na Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. Entre a escrita, a fotografia e o cinema, os seus trabalhos têm explorado os temas verdade-ficção-memória, bem como a relação texto-imagem: assim com os livros As Orcadianas (Grisu, 2014) e Uma Variação Veneziana (Pianola, 2014) e com a série fotográfica 5 p.m. Hotel de la Gloria (com Rui Hermenegildo, Encontros da Imagem 2015). Escreveu o argumento dos filmes O Facínora (Paulo Abreu, 2012) e A Glória de Fazer Cinema em Portugal (Manuel Mozos, 2015). Realizou as curtas metragens Linha (2013) e Penúmbria (2016).
